Lilypie Fifth Birthday tickers

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lisboa, ora pois...

Enfim alugamos o carro, arrumamos as crianças nas cadeirinhas e lá fomos nós...
Daqui até Lisboa são 625 km, então nos preparamos para uma viagem de mais de 6hs, levamos nossas dicas que recebemos da Déa do FFT, do sogro do Marcos e de sites pesquisados e fomos que fomos! O entardecer estava lindo e rosado...
No caminho fizemos uma parada próximo da fronteira Espanha/Portugal, mas as fotos de noite com o carro em movimento ficaram péssimas! Paramos num restaurante de estrada e depois das crianças comerem suas comidinhas pedimos uns lanches... Esse foi o do meu marido, como pode alguém no mundo comer sanduíche de calamares (lulas)?

Lipe foi todo animado ao meu lado na cadeirinha, aqui ele examinava o Pablo com um kit médico que ganhou dos avós, mas logo dormiu...
No hotel Lipe deu mais uma acordada mas dormiu novamente, ufa! Olhem que lindo meu amore de pijaminha e seus filhotes de backys:
Ao amanhecer, nossa vista do hotel... Lá em cima algumas torres do Castelo de São Jorge:

Antes de mais nada, pose dos primos para foto:
Lindos, não?

Logo no início do passeio paramos nessa praça a procura do metrô, estava um dia maravilhoso!
Eis que achamos o metrô e de lá fomos até a estação Marquês de Pombal a procura de um ônibus de turismo por Lisboa...
Atrás o momumento de Marquês de Pompal. Aliás acabei de conhecer um pouco sobre o tal marquês no Livro 1808 que estou lendo com o Caio, essa viagem ilustrou várias passagens desse livro...Pertinho do metrô tinha uma cabine desses passeios turísticos, maaaaaaas estava fechada! Para nossa tristeza havia um evento da Renault na praça e tiveram que mudar o roteiro do tal ônibus...

Subimos até o alto dessa praça que tem uma vista exuberante, dá para ver boa parte de Lisboa e ao fundo o rio Tejo...

Imaginem que subimos tudo aquilo empurrando o carrinho e quando lá chegamos nos informaram que o passeio seria só até Belém, por conta do tal evento, e por 16 euros por pessoa, mesmo nos oferecendo 1/4 do passeio eles queriam nos cobrar toda a viagem, pode?
Voltamos tudo a pé e conhecemos a Champs Elysée de Lisboa: A Avenida Liberdade.

No caminho comemos essas deliciosas castanhas... hummmmmmm!
Após nosso passeio pela Avenida Liberdade, passamos pela Praça dos Restauradores, até chegarmos ao Rossio (ou Baixa), região reconstruída no século 18 após Lisboa ter sofrido com o terremoto. É uma região mais movimentada, em especial a Praça Dom Pedro IV, mais abaixo, até que chegamos à Rua do Ouro onde pegamos o Elevador Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, que nos levou do Rossio ao bairrro do Chiado: é um dos monumentos mais interessantes da Baixa, centro histórico lisboeta. Concebido por Raoul Mesnier du Ponsard, o elevador liga a Baixa ao Bairro Alto (ou Chiado) e apresenta um design neogótico romântico.
Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas).
A bilheteira localiza-se por trás da torre, nos degraus da Rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.
O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo. Abaixo algumas fotos que tiramos de lá...


Lá do alto do elevador saímos numa ponte que nos leva nessa ruazinha no Bairro do Chiado/ Bairro Alto, este charmoso bairro surgiu no séc. XII onde viviam os mercadores ligados às rotas marítimas e, como o nome revela, situa-se num dos morros que formam a cidade. O melhor é ir à pé para conhecer suas ruas estreitas e íngremes, todas de paralelepípedo.
Ainda no Alto, almoçamos a sardinha mais deliciosa da minha vida... Desculpe vovó, amo as suas sardinhas na brasa, você sabe, mas essas eram gordinhas e suculentas, até tirar as espinhas pareceu-me ser mais fácil...huuuuuuuummmmm

Após o almoço descemos o elevador novamente e retornamos ao Rossio, rumo à elegante Praça do Comércio que termina nas margens do rio Tejo. Para isso, descemos pela Rua Augusta, uma das principais áreas de comércio de Lisboa, restrita a pedestres. Lipe correndo na rua Augusta: uma das principais ruas de comércio de Lisboa...
Ainda na rua Augusta um artista que cantava com o cachorro. Lipe se amarrou! Pena não ter conhecido a cantoria da nossa Booli, né Miguis?
Ainda na rua Augusta esperando o bondinho passar para chegarmos à Praça do Comércio:
Ainda na rua Augusta o Arco Triunfal, atrás a Praça do Comércio e o rio Tejo:
Praça do Comércio:
Os bicudos no passeio de ônibus panorâmico:
Chegando na Praça da Torre de Belem ( lá no fundo a torre):
Eis a Torre de Belém, O célebre Padrão dos Descobrimentos, em homenagem aos homens que desbravaram os caminhos do mar, edificado em 1960. À frente está D. Henrique, iniciador e incentivador das descobertas.
Maridon no Mosteiro do Jerônimos , a construção foi iniciada em 1502, é o típico exemplo de arquitetura manuelina, repleto de referências ao período dos descobrimentos. Construído por ordem do rei D. Manuel I, abriga os restos mortais de Luiz de Camões e Vasco da Gama na Catedral.
Tumba de Camões:Tumba de Vasco da Gama:
Novamente voltamos à rua Augusta, nosso caminho ao hotel que ficava ali pertinho onde paramos para jantar... Lipe para em frente a uma loja de decoração e se emociona: "O Natal tá chegando!"
Aqui só faltou o Caio... Todos na rua Augusta e ao fundo o elevador Santa Justa iluminado:
Logo cedinho pegamos o bondinho 28 no Largo Martim Moniz rumo ao Castelo de São Jorge, que subiu várias ruazinhas:
Lá no alto mais alto da cidade descemos do bondinho e seguimos a pé até o castelo:
Uma foto no mirante, uma vista inigualável antes da caminhada:

No caminho do castelo, Lipe beija uma estátua de leão... Existe menino mais carinhoso?
Entrada do Castelo São Jorge, construído na época dos visigodos: Caio e Lipe no alto de uma das torres do castelo:A princesa Rafa imitando a Bela Adormecida esperando pelo príncipe:

Almoço na casa da tia Estela (minha tia avó) e tio Urbino que moram em Lisboa, nunca comemos um Bacalhal à Braz tão maravilhoso... Maravilhoso reencontrar parentes tão próximos que vivem tão londe na terrinha do meu vovozinho lindo... Biso Zé, você tinha que estar aqui!!!!!
Após o almoço, um passeio no Palácio Nacional de Queluz, em Sintra.
Em 1747, o Infante D. Pedro (futuro D. Pedro III - Rei de Portugal), mandou transformar esta casa de caça do séc. XVII num palácio de Verão em estilo Rococó. O corpo principal do Palácio, construído até 1758, concluiu-se depois do casamento de D. Pedro com D. Maria Francisca, futura Rainha D. Maria I (1760). Por esta altura, enobreceram-se os ricos salões, bem como os encantadores jardins, com os mais variados tipos de fontes barrocas, azulejos e estátuas.
Quarto de D. PedroIII:
Aqui Lipe admirado com a carroça da época:
Esse palácio serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar. Após o incêndio que atingiu o Palacio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real ao Brasil, em 1807, devido à invasão francesa em Portugal.

Aqui o quarto e Carlota Joaquina:

Os jardins do palácio:
Frente do Palácio de Queluz:De volta a casa dos titios queridos... Um aperto no coração a despedida e um medo enorme de nunca mais vê-los...
Sentirei saudades...
Byby Portugal, by by Lisboa e tios queridos!